Presidente do PS recorda uma pessoa com futuro no plano político, alguém com "qualidades pessoais dificilmente superáveis".
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Carlos César relembra André Bradford como uma "certeza" no plano político e não apenas como uma esperança.
O eurodeputado do PS que morreu esta quinta-feira chegou ao governo regional dos Açores quando Carlos César era o líder regional, em 2000.
O presidente do Partido Socialista, num depoimento gravado para a TSF, detalhou alguns pontos do percurso profissional do eurodeputado e frisou que, apesar da juventude, tinha qualidades pessoais "dificilmente superáveis".
"Este desaparecimento em condições tão súbitas e inesperadas deixa-nos com grande consternação porque o André Bradford era uma certeza no plano político, não era uma esperança", afirmou Carlos César.
O socialista recorda que André Bradford foi seu assessor quando era presidente do governo reginonal, "primeiro na área da cooperação externa e depois tinha a seu cargo, no âmbito do meu gabinete, toda a coordenação política geral na região autónoma". "Era uma pessoa com um grande talento, com qualidades pessoais dificilmente superáveis. A sua formação inicial foi em comunicação social e cultura, na Universidade Católica de Lisboa, depois teve um mestrado, foi jornalista do Diário de Notícias e do periódico mais antigo em publicação, o Açoriano Oriental", recorda.
Carlos César sublinha ainda os elevados padrões éticos de André Brandford, e lamenta a profunda tristeza que "a inesperada noticia" traz a todos os que o conheciam, e de forma mais dolorosa, à família, particularmente à mulher e aos dois filhos.
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