António Arnaut, que foi Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano, defende que os maçons devem assumir-se por vontade própria para mostrarem à sociedade que estão acima de toda a suspeita.
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Em declarações à TSF, António Arnaut, maçon assumido, apontou os benefícios para a causa pública de ter ao serviço maçons.
«O facto de se pertencer à Maçonaria não é um inconveniente, deve ser uma vantagem quando as pessoas souberem o que é a Maçonaria, porque o maçon tem de ser, por definição, um homem reto, tolerante, íntegro, acima de qualquer suspeita», afirmou.
Por isso, acrescentou, «as pessoas deviam assumir-se e, com o seu exemplo, mostrarem que estão acima de toda a suspeita».
Ouvido igualmente pela TSF, o ex-ministro Augusto Santos Silva defendeu que não deviam existir sociedades secretas em democracia, a bem da «transparência».
Santos Silva considerou também «indesejável» que elementos das secretas pertençam à Maçonaria, defendendo que o Governo e o Parlamento deviam agir sobre esta matéria.
Por seu turno, o fundador do PS António Reis, que também foi Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano, disse discordar da opinião de Augusto Santos Silva, defendendo que proibir um maçon de exercer funções nas secretas é um «disparate completo».