Em entrevista ao programa Gente que Conta, este candidato à liderança do PS defende «uma renovação da vida partidária» e que a próxima legislatura deve ser cumprida.
Corpo do artigo
Francisco Assis considerou que o PS «tem de se renovar», pois «não pode continuar com os mesmos protagonistas» e que por isso vai «trazer gente nova para a primeira linha do partido».
Em entrevista ao programa Gente que Conta, este candidato à liderança do PS assegurou que «temos de fazer uma renovação da vida partidária não uma revolução».
«Há gente que teve funções da maior responsabilidade neste período histórico e que deve continuar a ter uma participação activa de primeiro plano na vida do PS e há outros que naturalmente se apagarão», acrescentou.
No que toca ao próximo Governo, Assis entende que a «estabilidade política é um valor que deve ser tido em consideração», até porque os «portugueses votaram há poucos dias».
«Fizeram uma opção clara: quiseram a maioria parlamentar de Direita. Em princípio esta legislatura deve ser cumprida e é bom para o país e para a saúde das instituições democráticas, para o prestígio do próprio regime que esta legislatura seja cumprida», frisou.
O até aqui líder parlamentar socialista assinalou ainda os «problemas sérios ao nível do sistema judicial e que só é possível reformar o sistema judicial se houver entendimento entre várias forças políticas em Portugal».
«Essa é uma área em que se for eleito líder do partido procurarei encontrar pontos de entendimento», acrescentou Francisco Assis, que chamou à atenção para a «crise de confiança do sistema judicial».