A poucas horas do início do congresso do PS, Francisco Assis recordou que o «partido resolveu os seus problemas internos» e que tem agora que «construir uma alternativa de poder credível e séria em Portugal».
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Francisco Assis assegurou, na quinta-feira, que a nova direcção do PS, liderada por António José Seguro, pode contar consigo para uma oposição mais sólida ao actual Governo.
«Quero dar o meu contributo nos próximos meses e anos para a afirmação da unidade do PS. É o que se exige de todos nós», afirmou o candidato derrotado à liderança do PS, que frisou que o «partido resolveu os seus problemas internos».
A algumas horas do início do congresso nacional do partido, Assis, que vai liderar uma lista à Comissão Nacional socialista, recordou que o PS «tem uma responsabilidade comum de construir uma alternativa de poder credível e séria em Portugal».
Por seu lado, Carlos Zorrinho, que vai assumir a liderança parlamentar do partido, considerou que não devem existir tabus na discussão que se fará neste congresso e lembrou que «nenhum país vive só» com acordo como o que Portugal assinou com a troika.
«É necessário que haja política económica, que se discutam as políticas sociais não apenas a propósito das Finanças. Uma das coisas que é verdadeiramente preocupante em Portugal é que nas últimas semanas se tem discutido muito Educação, Saúde e Protecção Social, mas nunca a política de Saúde, política de Educação», explicou.
Para Carlos Zorrinho, a discussão que sido feito a propósito destes temas tem sido sempre centrada na questão económica. «As Finanças são muito importantes para Portugal, mas há mais vida para além das Finanças», concluiu.