O homem suspeito de ter matado a mulher, a filha e a neta em Beja, com uma catana, vai aguardar julgamento em prisão preventiva, revelou hoje à Agência Lusa fonte judicial.
Corpo do artigo
O suspeito incorre numa pena entre 12 e 25 anos de prisão por cada um dos três homicídios, mas em cúmulo jurídico só pode ser condenado a uma pena única até 25 anos de prisão
Após ser presente ao juiz de instrução criminal, que determinou a medida de coação mais gravosa, o suspeito foi transportado do tribunal, onde deu entrada cerca das 13h50, para o Estabelecimento Prisional de Beja, onde vai aguardar julgamento.
Segundo o comandante da PSP de Beja, superintendente Viola da Silva, o alegado homicida, de 59 anos, foi levado do tribunal pela porta principal, uma vez que dezenas de populares estavam concentrados nas traseiras do edifício.
O suspeito foi detido na segunda-feira à noite na sua casa, em Beja, onde foram encontrados os cadáveres das vítimas.
O homem entregou-se por volta das 19h40 à PSP, sem oferecer qualquer resistência.
Os elementos policiais, após a detenção, entraram na casa, na Rua de Moçambique, onde encontraram os cadáveres da mulher, de 53 anos, da filha, de 28, e da neta, de quatro.
Segundo o resultado das autópsias, realizadas na terça-feira, as três vítimas do alegado homicida foram mortas «há vários dias, no máximo há uma semana», apresentando «múltiplos golpes» no pescoço e «noutras partes do corpo».
O alegado homicida é um antigo bancário, que já tinha cumprido pena de prisão por um desfalque no banco onde trabalhava.
[Texto escrito conforme o novo Acordo Ortográfico]