Líder bloquista recusou comentar o episódio de tensão vivido entre António Costa e um popular.
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A líder do Bloco de Esquerda respondeu, esta sexta-feira, às palavras de António Costa, que disse não querer um PS de "mãos atadas" para reforçar o desejo de atingir uma maioria absoluta.
Catarina Martins explicou que "já se percebeu que o PS quer muito uma maioria absoluta, mas este é um país que tem má memória delas".
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Lembrando que o BE "cumpriu" os acordos a quatro anos que foram feitos em 2015, a líder bloquista defende que o partido foi "sempre a garantia da estabilidade da vida das pessoas".
"A nossa responsabilidade é esperar com humildade pelos resultados de domingo e assumir todas as responsabilidades que os resultados impuserem", defendeu com a ressalva de que o BE "não estará em nenhum Governo por favor de outro partido".
Questionada sobre as perceções do que aconteceu nos últimos quatro anos, Catarina Martins sublinhou a importância de "afastar uma direita que queria cortar salários e pensões e privatizar o pouco que ainda não tinha sido privatizado".
"Precisamos de salvar o Serviço Nacional de Saúde, precisamos de investimentos nos transportes e educação, precisamos de responder à emergência climática que o nosso país e planeta estão a viver."
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Catarina Martins recusou comentar o episódio ocorrido esta sexta-feira entre António Costa e um popular - com momentos de tensão - pedindo que a campanha seja "avaliada como um todo".