Miguel Matias, advogado das vítimas, diz que os arguidos «ganharam na secretaria», e não fica em causa a prática dos crimes, apenas a data em que aconteceram.
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Carlos Cruz, Carlos Silvino, Hugo Marçal e Gertrudes Nunes foram ilibados de todas as acusações na repetição do julgamento dos alegados crimes praticados na Casa de Elvas, no âmbito do processo de pedofilia da Casa Pia.
O acordo elaborado por um coletivo de juízes liderado por Ana Peres, a mesma juíza do julgamento original, considerou duvidoso o testemunho de Ilídio Marques, uma das alegadas vítimas e que segundo o acórdão, entrou em contradições em relação às datas dos alegados crimes.
Miguel Matias, advogado das vítimas, diz que esta «é uma vitória de secretaria» e que agora vai analisar o acórdão e se entender que «há fundamentos técnicos para recorrer» vai fazê-lo.