O deputado João Almeida considerou que o Executivo conseguiu «pôr um ponto final na tragédia» do BPN, ao contrário do Governo do PS que «enterrou os contribuintes portugueses».
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O CDS-PP elogiou a actuação do Governo no processo de reprivatização do BPN, ao considerar que o actual Executivo conseguiu pôr «ponto final» a esta situação, fazendo em 30 dias aquilo que o «Governo do PS não conseguiu promover em três anos».
«Quando estamos dentro de um buraco a situação não é continuar a cavar. O PS foi sucessivamente cavando e enterrando os contribuintes portugueses. Era preciso, de uma vez por todas, pôr ponto final», afirmou o deputado João Almeida.
No Parlamento, este deputado reconheceu que já não será possível «evitar grande parte do prejuízo que já estava causado, mas consegue-se algo que é muito importante para os contribuintes portugueses: pôr um ponto final nesta tragédia».
Por seu lado, o PS criticou o facto de PSD e CDS-PP se terem oposto à intenção socialista de ouvir a Caixa Geral de Depósitos e os concorrentes perdedores no processo de reprivatização do BPN e forma como foi encontrado o comprador para este banco.
O deputado Mota Andrade lembrou que «quando se está a negociar com um interlocutor essa negociação cria sempre dificuldades a quem quer vender».
Na resposta, João Almeida recordou que o PS falhou em arranjar um comprador para o BPN das duas vezes que tentou reprivatizar o banco e considerou que esta situação se deveu aos «cadernos de encargos mal feitos».
«Chegámos ao ponto de ser o próprio presidente da Caixa Geral de Depósitos a vir a público dizer que com aquele caderno de encargos era impossível haver algum interessado, ou seja, a incompetência foi ao limite. Nem o caderno de encargos conseguiram fazer», concluiu.