O presidente do Conselho Geral Independente (CGI) da RTP admite que o chumbo do projeto estratégico e a «falta de lealdade manifestada pelo Conselho de Administração (CA)» no processo da compra dos direitos de transmissão dos jogos da Liga dos Campeões obriga a que sejam «tiradas conclusões».
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António Feijó, numa declaração registada pela RTP Informação, diz que « a relação entre estes dois órgãos [CGI e CA] está neste momento numa situação irreparável» e que por isso «há conclusões a tirar dos dois lados».
O presidente do CGI acredita que o Conselho de Administração da RTP «também tirará as suas».
Fonte do Gabinete de Poiares Maduro adiantou esta tarde à TSF que «os novos estatutos da RTP atribuem o poder de escolher e supervisionar o Conselho de Administração ao Conselho Geral Independente.
No que concerne o Conselho de Administração em funções, os estatutos incluem uma norma transitória que faz depender a sua manutenção em funções da aprovação do seu projeto estratégico por parte do Conselho Geral Independente. Uma eventual destituição do CA é atribuição do Conselho Geral Independente, que a pode solicitar à Assembleia Geral.
O Governo, enquanto titular da posição acionista do Estado, dará naturalmente cumprimento aos Estatutos deliberando de acordo com o que vier a ser solicitado pelo Conselho Geral Independente».