O diretor-geral da Administração Interna disse que foi usado um «sistema de recolha diferente» que levou a que os resultados viessem diretamente das câmaras e juntas de freguesia.
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O diretor-geral da Administração Interna considerou que o apuramento dos resultados das autárquicas de domingo foi positivo tendo em conta as diferenças em relação a outros atos eleitores do género.
Em declarações à TSF, Jorge Miguéis lembrou que «pela primeira vez» foi utilizado um «sistema de recolha diferente em virtude da não existência de governos civis e de não terem sido utilizados os Representantes da República».
«Desta vez, a DGAI recebeu os resultados diretamente das autarquias, o que tornaria expectável que o escrutínio se processasse com maior lentidão», acrescentou.
Jorge Miguéis explicou que esta lentidão acabou por acontecer na parte inicial, uma vez «uma grande parte das autarquias aumentou a sua dimensão com as agregações, mas os resultados obtidos, até à hora da suspensão, o que aconteceu às 4:00, não se afasta do que aconteceu em anos anteriores».
Este responsável adiantou ainda que a suspensão da contagem já ocorreu noutros escrutínios e que desta vez aconteceu uma vez que já não foi possível contactar determinadas câmaras municipais e juntas de freguesia.