O presidente da Associação de Dirigentes Escolares lembra que os nos dias dos exames os professores não estão de férias e quem não fizer greve tem de estar na escola.
Corpo do artigo
O Ministério da Educação revelou entretanto à TSF que já foi entregue o recurso sobre os serviços mínimos para a greve de segunda-feira.
Nuno Crato ordenou entretanto que fossem chamados todos os professores para vigiarem os exames. Esta chamada abrange 115 mil professores em vez dos 10 mil que estavam destacados para o serviço de vigilância. Os sindicatos já contestaram esta iniciativa que ontem chegou as escolas.
Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, diz que o Ministério tem toda a legitimidade para tomar esta decisão, embora ele considere que não era necessário e explica porquê.
«Convém não esquecer que nos dias de exames os professores não estão de férias e os professores que não estiverem em greve têm que estar na escola, por isso bastava avisar as pessoas que teriam que estar disponíveis para acompanhar exames caso existissem faltas por causa da greve», adianta.
Manuel Pereira garante que as escolas vão fazer tudo o que é possível para que os exames se realizem.
«Todos os diretores de escolas estão preocupados com os exames e tudo vão fazer para que eles aconteçam com normalidade», explica.