Fenprof vai pedir à PGR que investigue possível manipulação na bolsa de colocação de professores
O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) afirmou esta sexta-feira que vai pedir à Procuradoria-Geral da República que investigue se houve «manipulação» na última bolsa de colocação de professores.
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Mário Nogueira vai ainda pedir a várias comissões parlamentares que investiguem o caso, acrescentando que nada impede que o Ministério da Educação corrija a situação.
A Fenprof rejeita qualquer responsabilidade dos docentes por erros nas candidaturas a ofertas da bolsa de colocação de professores, afirmando que é o Ministério da Educação que não está a dizer a verdade.
Em declarações aos jornalistas nas instalações do Ministério da Educação e Ciência no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, para onde se deslocou o protesto de cerca de uma centena de professores que se concentrou ao início da tarde frente à sede do Ministério na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, Mário Nogueira afirmou que os professores fizeram o mesmo que têm feito nos últimos anos.
A Fenprof contesta a segunda bolsa de colocação de professores que, segundo alega, fez com que muitos professores graduados ficassem desempregados porque na aplicação electrónica da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação as vagas anuais a que se candidataram apareceram como temporárias e não foram seleccionados para elas.