O aumento do número de casos de Covid-19 pode levar ao regresso do teletrabalho obrigatório. A ministra do Trabalho não rejeita, para já, qualquer cenário.
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O teletrabalho pode voltar a ser a regra. O governo admite voltar a impô-lo se o aumento de infeções com Covid-19 assim justificar.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social não exclui qualquer medida para enfrentar um agravamento da situação pandémica. Ana Mendes Godinho explicou que qualquer decisão sobre essa matéria terá sempre de ser tomada em sintonia com o Ministério da Saúde.
"A situação vai sendo acompanhada, avaliada, em função também do risco, e essa é uma avaliação que será feita em função da avaliação das circunstâncias", assinalou a governante. "Vamos avaliando e implementando, em cada momento, as medidas que sejam necessárias, com a Saúde indicando os níveis de risco e o que deve ser implementado em função da evolução da pandemia."
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Ana Mendes Godinho sublinha ainda que na pasta que tutela, do Trabalho e da Segurança Social, tudo tem sido feito, e assim continuará a ser, para apoiar quem mais precisa, apesar de limitados os poderes do Governo, em plena crise política.
"Temos procurado mobilizar recursos sem precedentes do ponto de vista de resposta à pandemia, seja no apoio ao emprego, seja nos apoios sociais. Foram abrangidas, só em termos de medidas extraordinárias, mais de três milhões de pessoas."
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Ana Mendes Godinho garante que o Executivo está empenhado em prosseguir com medidas de apoio, de proteção e de criação de emprego, revelando uma manutenção da preocupação diária e "foco total" nas situações mais críticas de apoio aos mais vulneráveis.
As declarações da ministra do Trabalho foram proferidas esta manhã, na fundação Gulbenkian, à margem de uma conferência em que participou, com o tema "O valor da colaboração: o que aprendemos com a pandemia".