São arguidos deste processo os empresários Charles Smith e Manuel Pedro, sócios da consultora que representou em Portugal os ingleses do Freeport.
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O julgamento do caso Freeport, cuja investigação terminou com a acusação a dois de sete arguidos deste processo, começa esta quinta-feira no Tribunal do Barreiro.
Os arguidos Charles Smith e Manuel Pedro, sócios da consultora que representou em Portugal os ingleses do Freeport, são acusados de tentativa de extorsão com uma moldura penal até cinco anos de prisão.
Desde o início do processo, que começou com uma carta anónima, que o nome de José Sócrates foi envolvido com o um dos alegados destinatários da corrupção, que envolvia o pagamento de "luvas".
O caso veio a público em plena campanha para as legislativas de 2005, tendo voltado a marcar a campanha para as eleições de 2009.
Na altura, estavam constituídos sete arguidos que respondiam por um caso ligado ao licenciamento deste outlet de Alcochete através de uma alteração à Zona de Proteção Especial do Estuário do Tejo.
Esta alteração foi assinada três dias antes das eleições de 2002 pelo Ministério do Ambiente, tutelado na altura por José Sócrates.