Numa referência à greve dos professores de 17 de junho, o ministro Nuno Crato disse que tudo está a ser ponderado, incluindo a requisição civil.
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O ministro da Educação acusou os sindicatos dos professores de «tomar os alunos como reféns» ao marcarem uma greve para a data do primeiro dia de exames nacionais dos 12º ano.
Em entrevista à TVI24, Nuno Crato considera esta situação «muito grave» e recordou que os «alunos são o objetivo do nosso sistema de ensino e é para eles que estamos a trabalhar».
«É para lhes dar tranquilidade neste momento final do ano e de progresso. É algo com que não se deve brincar», frisou o ministro, numa referência à greve de 17 de junho.
Caso o colégio arbitral não resolva o problema relativo a serviços mínimos para esta greve, Nuno Crato não excluiu de forma absolutamente clara o recurso à requisição civil.
«Tudo está preparado para que os exames se realizem dia 17 e vamos acionar todos os mecanismos legais para que eles aconteçam. Tudo pode ser ponderado, incluindo a requisição civil», acrescentou.