Clarificando a alusão que fez à fábula da cigarra e da formiga, o ministro da Administração Interna disse que queria elogiar os que «criam riqueza, mantêm empregos e criam postos de trabalho».
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O ministro da Administração Interna considerou que foram feitas algumas «interpretações completamente abusivas» quando afirmou que Portugal «não pode continuar a ser um país de muitas cigarras e poucas formigas».
Um dia depois de ter feito esta alusão à fábula da cigarra e da formiga, Miguel Macedo clarificou que pretendia apenas fazer uma «homenagem a todos aqueles que criam riqueza no país».
O titular da pasta da Administração Interna quis referir-se «em especial, aos trabalhadores por contra de outrem, pequenos e médios empresários, comerciantes e agricultores».
«Pelo trabalho de formiga que todos os dias fazem, criam riqueza, mantêm empregos e criam postos de trabalho em Portugal», adiantou.
Para Miguel Macedo, «em homenagem a este trabalho desses muitos portugueses, temos de fazer reformas que ajudem o país a criar bases sustentáveis de crescimento e enriquecimento futuro».
Questionado sobre se o queria dizer era que haveria em Portugal poucos com disposição para trabalhar, o ministro respondeu que «em todos os processos de reforma e alterações há gente que nunca quer fazer alterações e reformas que são necessárias».