
Pedro Passos Coelho
Diresitos Reservados
No Caramulo, o primeiro-ministro admitiu que perante este tipo de situações é difícil controlar os incêndios por mais meios que se tenha.
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O primeiro-ministro admitiu, esta quinta-feira, que os incêndios deste verão são difíceis de controlar, uma vez que muitos fogos «têm mão criminosa».
«Por mais meios que existam às vezes o número de ignições simultâneas em determinadas ocasiões não deixam muitas dúvida quanto ao propósito de provocar aquela situação», afirmou Pedro Passos Coelho.
Na Serra do Caramulo, onde esta quinta-feira morreu uma bombeira durante o combate a um incêndio nesta região, o chefe do Governo assinalou ainda o elevado número de detenções relacionadas com o crime de fogo posto.
«Esperamos que isso desincentive comportamentos desta natureza. Em tudo mais espero que haverá um tempo próprio para se fazer outro tipo de avaliações», explicou.
Referindo-se depois à bombeira que faleceu no combate a este incêndio, Passos Coelho admitiu que esta situação «traz sempre um peso mesmo do ponto de vista psicológico para todos aqueles que estão a dar o seu melhor».
«Não quero nesta altura deixar de enaltecer o trabalho que todos os bombeiros têm vindo a realizar, que tem sido extraordinário, mas também todo o trabalho de coordenação e planeamento que tem sido realizado».
Passos Coelho recordou ainda que bombeiros, proteção civil e autarquias envolvidos neste trabalho de coordenação «têm estado extremamente envolvidos e de uma forma dedicada a tentar debelar estas situações».