O presidente do Infarmed confirma que a empresa norte-americana que produz o fármaco avançou com uma nova proposta, mas o valor continua a ser «inaceitável».
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Contactado pela TSF, o presidente do instituto do medicamento, Eurico Castro Alves confirma que já houve de facto uma revisão em baixa do preço. A proposta do laboratório está agora nos 42 mil euros, e contempla ainda a oferta de doze semanas grátis de tratamento para doentes transplantados.
Eurico Castro Alves diz no entanto que esse «continua a ser um valor inaceitável, razão pela qual nem sequer informou o ministro da saúde da proposta».
Antes, também em declarações à TSF, o Bastonário da Ordem dos Médicos tinha garantido que a empresa farmacêutica já cortou e muito o valor do remédio.
José Manuel Silva disse que o preço que o ministério da saúde tem referido, 48 mil euros, «já não corresponde à verdade».
No dia em que Paulo Macedo participa numa reunião em Milão que junta responsáveis de vários países europeus, e cujo propósito é precisamente baixar o valor do fármaco, José Manuel Silva garantiu que o preço acenado pelo ministro já foi revisto em baixa. Para o Bastonário, a estratégia da tutela tem como fito condicionar o acesso dos doentes ao tratamento.