O ministro da Educação desdramatizou, no Parlamento, os protestos e os recursos apresentados por professores por causa das listas de colocação.
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Sob o olhar atento da Fenprof, o ministro apresentou dados para mostrar que não foi significativo o número de professores que recorreram da não colocação.
«Na bolsa de recrutamento número 1 , apresentaram recurso 0,04 por cento dos professores; na bolsa 2, o número foi de 0,1 por cento», afirmou o governante, sublinhando que o Governo assegura que «todos os recursos vão ser devidamente apreciados».
O ministro reconheceu que 21 escolas não abriram no prazo definido, mas lembrou que é sempre possível encontrar excepções à regra, quando confrontado com os casos pela deputada do PCP, Rita Rato.
A oposição denunciou irregularidades no processo de colocação de professores, mas o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova, rejeitou as acusações.
Quanto ao ministro, manifestou disponibilidade para o diálogo, mas advertiu que o Executivo «não vai contratar professores que não sejam necessário para o sistema».