«O rigor financeiro não é um fim em si mesmo», diz Guilherme D'Oliveira Martins
O presidente do Tribunal de Contas lembrou que «a economia faz-se para as pessoas». Sobre o acordo da troika, disse que «o consenso político tem de ser reforçado»
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Discursando no congresso da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Guilherme D'Oliveira Martins disse-se «preocupado» com a situação atual do país, reforçando que «os termos do memorando de entendimento [com a troika] devem ser cumpridos nos exactos termos em que foram assinados». Daí a necessidade de reforçar «o consenso político».
Sem nunca referir qualquer medida do Governo em concreto, o presidente do Tribunal de Contas lembrou «o rigor financeiro tem de ser compatível com o emprego e o desenvolvimento. O rigor financeiro não é um fim em si mesmo».