Ao contrário do que tinha sido anunciado pelo Ministério da Educação nem todas as escolas alvo de obras durante a Páscoa têm esses trabalhos concluídos neste regresso às aulas.
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Atualizada às 10:33.
Durante a pausa letiva avançaram intervenções em 12 estabelecimentos que tinham entre outros danos placas de fibrocimento a destapado. Na maioria dos casos as empreitadas estão acabadas, mas o secretário de Estado da Educação, João Casanova de Almeida, admite que há exceções.
«Na maioria das escolas foi feita a remoção das placas degradadas», explicou o responsável, adiantando que algumas escolas (duas ou três) vão ter os trabalhos concluídos nos próximos fins-de-semanas.
Na Escola Básica de Azeitão, a Associação de Pais denunciou na semana passada que as obras em curso não abrangiam vários pavilhões que também tinham amianto na estrutura. O secretário de Estado admite que é verdade. João Casanova de Almeida explica no entanto que tal acontece porque a emenda podia ser pior que o soneto.
«Não é aconselhável mexer na estrutura das placas que estão em bom estado, porque a situação da colocação das placas de fibrocimento não apresenta qualquer risco e o seu manuseamento apresenta riscos», adianta o secretário de Estado, sublinhando que todas as intervenções nas escolas foram realizadas em estruturas com danos.
Em declarações à TSF, Iolanda Rebelo, da Comissão de Pais da Escola de Azeitão, diz que as estruturas que agora não foram alvo de obras representam um risco, não estarão tão seguras como diz o secretÁrio de estado, MAS concede que agora mais vale esperar pelo fim do ano letivo para fazer alguma coisa.
Os pais dos alunos da escola de Azeitão esperam agora que as obras nas estruturas que contem amianto se realizem no verão.
No fim do ano letivo, o Ministério da Educação mantém o plano de fazer obras em outros 41 estabelecimentos de ensino.