Numa reação à 10ª avaliação feita a Portugal, Jerónimo de Sousa disse que a «política de saque é razão para a troika se sentir satisfeita». Já José Gusmão, do Bloco de Esquerda, fala numa «parceria entre o mau aluno e o mau professor».
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O líder do PCP acusou o Governo de deturpar os resultados da 10ª avaliação a Portugal e entende que esta avaliação foi positiva para a troika pois continua em execução o «pacto de agressão».
Reagindo à conferência de imprensa de Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque, Jerónimo de Sousa reiterou que «esta política de saque a trabalhadores, reformados e pensionistas é razão para a troika se sentir satisfeita».
«Mas, a verdade é que a troika quer continuar a assaltar os direitos dos trabalhadores agora em duas áreas importantíssimas: liquidação da contratação coletiva e simplificação brutal de despedimentos».
Para Jerónimo de Sousa, esta avaliação até pode ser positiva para «interesses que não são os dos portugueses, dos trabalhadores e do país, são os da troika».
O Bloco de Esquerda alinha pelo mesmo pensamento, ao dizer que este programa é uma «parceria entre o mau aluno e o mau professor».
«O Governo diz que o programa é um sucesso porque dois mais dois é igual a sete e a troika diz que o aluno está aprovado», acrescentou José Gusmão, que diz que o «maior programas de austeridade da história do nosso país vai ter como resultado o maior aumento de dívida pública da história do nosso país».