«Portugal não deve entrar em pânico». A frase é de Luís Sambo, director regional para África da Organização Mundial de Saúde, que lembra que já houve situações semelhantes noutras partes do mundo e que o vírus foi contido.
Corpo do artigo
Independentemente do nível de preocupação, Luís Sambo lembra que é urgente que os governos de todo o mundo cumpram o Regulamento Sanitário Internacional assinado já em 2005. Um documento que estipula os procedimentos de vigilância que devem ser adoptados neste tipo de casos, mas que de facto tem sido esquecido por muitos países.
O director regional para África da OMS explicou ainda, nesta conferência da Universidade do Porto, que a epidemia de ébola, que surgiu em dezembro passado na Guiné-Conacri é diferente das outras do passado. Dominá-la é mais difícil e por isso a esperança está depositada na investigação cientifica.
A OMS registou 7500 casos de infeção por Ébola, dos quais 3500 resultaram em óbito. Os países mais afectados são a Libéria e a Serra Leoa.