As conclusões são do Conselho Nacional da Educação, que pede ao Governo para não deitar fora todo o trabalho realizado com as Novas Oportunidades.
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No relatório anual do Conselho Nacional de Educação sobre o estado da Educação em Portugal, este ano, o principal tema são as qualificações dos portugueses.
O relatório apresenta ainda várias avanços que se conseguiram com o programa Novas Oportunidades, 410 mil diplomas do ensino básico ou secundário a adultos através do sistema de reconhecimento de competências adquiridas ao longo da vida (RVCC, Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências).
Por isso, o Conselho Nacional de Educação admite que é necessário assegurar a credibilidade das Novas Oportunidades através de uma avaliação externa. No entanto, Ana Maria Bettencourt diz que existem vantagens evidentes.
O relatório deste ano revela um país cada vez mais qualificado na última década, mas que contínua muito longe de toda a Europa. Um exemplo: apenas um terço dos portugueses concluiu o ensino secundário, menos de metade da média europeia.
Em época de crise, o Conselho Nacional de Educação sublinha as consequências graves para a economia da "muito baixa" qualificação dos portugueses.