O social-democrata Vasco Cunha reconheceu que a tendência dos últimos anos em relação à área ardida alterou-se para pior, muito embora lembre que a meteorologia não ajudou.
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O presidente da Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar admitiu que há uma «maior área ardida este ano quando comparamos com o ano passado», uma tendência que vai contra o que tem acontecido nos últimos anos.
«Quando olhamos para o histórico dos últimos dez anos verificamos que a tendência tem sido para uma diminuição. Desejaríamos que isso pudesse continuar até ao fim desta época», acrescentou o social-democrata Vasco Cunha.
Numa visita ao Centro de Comando Nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil, este deputado do PSD recordou, contudo, que «as actuais condições climatéricas permitem-nos admitir nesta fase que este Verão é diferente aos dos últimos anos».
Também nesta visita, o secretário de Estado da Administração Interna acredita que ainda será possível cumprir os objectivos até ao final «com a ajuda da meteorologia, mas também com a dinâmica que se tem sentido no terreno».
Filipe Lobo d'Ávila acredita assim que será possível «atingir as metas que temos no nosso dispositivo que é sobretudo manter ou diminuir a área ardida abaixo dos cem mil hectares e ter em termos de resposta níveis bastante assinaláveis como temos tido até ao momento».