O presidente da comissão eleitoral das primárias do PS, Jorge Coelho, desdramatizou hoje a possibilidade de surgirem queixas por parte das candidaturas ao longo do processo, mas garantiu rigor, equidade e transparência «custe o que custar».
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Jorge Coelho falava em conferência de imprensa, na apresentação da comissão eleitoral das primárias do PS, ladeado pelos restantes dois membros deste órgão, o ex-juiz do Tribunal Constitucional Ribeiro Mendes e a ex-deputada socialista e professora catedrática Maria Carrilho.
Interrogado sobre o clima de crispação entre os apoiantes das candidaturas (ainda não formalizadas) de António José Seguro e de António Costa e sobre a possibilidade de o seu órgão ser confrontado com uma série de queixas, o ex-ministro socialista considerou normal que esses casos aconteçam até 28 de setembro - dia do ato eleitoral aberto a simpatizantes.
«Eu e os meus colegas [da comissão eleitoral] temos muita experiência política e de vida. Temos consciência que as queixas vão aparecer. É normal», referiu o ex-ministro dos governos socialistas de António Guterres, antes de deixar uma garantia.
«Esta comissão eleitoral não vai pactuar com nada, venha de que lado vier, que ponha em causa os princípios centrais do regulamento das primárias, que são princípios centrais inclusivamente do funcionamento de uma democracia», acentuou.
O presidente da comissão eleitoral das primárias procurou depois assegurar que o processo «vai ser rigoroso e transparente».
A partir da madrugada de terça-feira - a par do processo de inscrição de simpatizantes, que terminará dia 12 de setembro - serão afixados cartazes (agora autorizados pela comissão eleitoral) na rede de 'outdoors' deste partido, tendo um fundo azul e uma mensagem a publicitar as eleições com um apelo à participação dos cidadãos.
Os cartazes remetem também mais informações para um site especificamente criado para este processo dos socialistas, o www.psprimarias2014.pt, o qual também permitirá que cidadãos simpatizantes se inscrevam online.