As reservas de sangue em Portugal estabilizaram neste início de ano, após terem atingidos valores mínimos, obrigando o Ministério da Saúde a fazer um apelo à dádiva.
Corpo do artigo
Nos primeiros dois meses de 2013 a reserva nacional de sangue estabilizou, depois de no ano passado ter caído para valores mínimos, o que levou o Ministério da Saúde a apelar para a dádiva urgente.
Hoje assinala-se o Dia Nacional do Dador de Sangue e o balanço é positivo, mas cauteloso. O presidente do Instituto Português de Sangue diz que este ano o número de inscritos diminuiu, mas as colheitas aumentaram.
Fevereiro terminou com as reservas de sangue acima do valor considerado razoável e com um aumento de 5% nas colheitas, em comparação com o mesmo período do ano passado. Hélder Trindade, presidente do Instituto Português de Sangue e da Transplantação, afirma que o número é positivo, mas não permite ficar de braços cruzados.
Atualmente existem 285 mil pessoas inscritas que não fazem dádivas há mais de dois anos.
O Presidente do Instituto Português de Sangue reconhece que o fim da isenção das taxas moderadoras na urgências também afastou alguns dadores, mas a difícil situação económica do país também não ajuda.
No dia Nacional do Dador de Sangue, Hélder Trindade deixa uma mensagem de reconhecimento a todos os dadores e um apelo para que não parem.