António Saraiva esclarece que ainda decorrem negociações, mas está convencido que pouco falta para que se chegue a um entendimento.
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A convicção é expressa à edição online do Jornal de Negócios. O patrão dos patrões admite que em cima da mesa esta um aumento para os 505 euros como pede a UGT e para valer já em outubro.
No entanto, António Saraiva também acrescenta que para que esta subida seja possível, alem dos 500 euros é preciso encontrar uma maneira de compensar a diferença de mais cinco euros.
Em aberto está o cenário que já foi negociado em 2010, no governo Sócrates, que aprovou um diploma para reduzir a TSU das empresas, relativa a trabalhadores que ganhem o salário minimo nacional. Nessa altura foi uma redução de um ponto na taxa contributiva.
O Correio da Manhã, que dá o acordo como concluído, explica que o governo propõem aos patrões uma redução da Taxa Social Única em 0,75 POR cento para quem ganhe o salário mínimo nacional.
O jornal diz que ficou tudo fechado ontem com os patrões e que a solução e o aumento vão ser anunciados na próxima reunião da Concertação Social que se realiza na próxima terça-feira.
A TSF falou a propósito com os presidentes da CAP e da CCP, que não dão o acordo como certo.
João Vieira Lopes diz que Confederação do Comércio ainda não tem uma posição sobre a proposta do governo.
Já João Machado, dirigente da Confederação da Agricultura, diz que as notícias sobre o acordo são prematuras porque há parceiros que ainda não deram resposta a essa solução, que a CAP apoia.