Seguro diz que quantos mais votos tiver o PS maior será o castigo para Passos e Portas
Durante o discurso, em Castelo Branco, o líder socialista António José Seguro insistiu na ideia de que «quanto mais votos no PS maior a derrota de Passos e Portas».
Corpo do artigo
Seguro lembrou também que «a abstenção deixa tudo na mesma» e que as eleições europeias devem servir para castigar o atual Governo. O líder do PS salientou que o primeiro ministro não pode passar por dia 25 de maio sem que os eleitores «lhe digam que ele enganou os portugueses».
Também Francisco Assis, o cabeça-de-lista do PS, pediu aos portugueses que digam não ao Governo e sim aos socialistas.
Francisco Assis pede «moção de censura política e eleitoral» nas urnas a um Governo que, defende o cabeça de lista socialista, fez «tão mal» ao país.
Assis insiste que há momentos em que é preciso dizer «basta», sublinhando que «dizer não» à política de austeridade é «dizer sim» ao PS.
Francisco Assis voltou a acusar o PCP de «gastar mais tempo e energia a criticar PS do que o governo», afirmando que comunistas jogam «o jogo da direita», de querer insinuar que não há diferenças entre a «direita radical» e o Partido Socialista, sublinhando Assis que os «comunistas portugueses também têm de ser confrontados com essa responsabilidade».
Este comício contou também com a presença do mandatário nacional para a candidatura às europeias, António Vitorino, que reafirmou que o PS tem a «responsabilidade de devolver a esperança» aos portugueses e de «abrir um novo ciclo na vida política nacional», que começa nas europeias e que «culminará na vitória nas legislativas» e num novo governo liderado por António José Seguro.
Posição vincada por Assis que, disse: «Estou cada vez mais convencido (António José Seguro) que o teu destino é mesmo ser o próximo primeir-ministro».