O facto das comemorações oficiais terem deixado de se realizar na Praça do Município em Lisboa, por motivos de segurança, leva Mário Soares a não estar presente.
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Soares diz ainda ao jornal i que acha indecente a recusa do Presidente da República de ir a um sitio histórico. Não faz sentido deslocar as comemorações para um local escondido, fugindo por medo de se ser apupado.
«Parece que se vive numa espécie de clandestinidade», diz Soares ao i, acrescentando que «nem no salazarismo, as comemorações deixaram de ser realizadas na Praça do Município».
As cerimónias não vão realizar-se pela primeira vez desde 1910 em frente à Câmara Municipal de Lisboa, tendo sido transferidas para uma zona fechada, chamada Pátio da Galé.