O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) afirmou, esta terça-feira, que a entidade a que preside vai apresentar uma «queixa-crime» contra Emídio Rangel e a «reparação do bom nome da associação».
Em causa estão declarações do ex-director da TSF, da SIC e da RTP, que acusou, esta terça-feira na Comissão de Ética, Sociedade e Cultura, magistrados e juízes de descredibilizarem o jornalismo sério passando documentos processuais aos jornalistas.
«As afirmações são completamente falsas e difamatórias, ofendem o bom nome da associação dos juízes portugueses e, consequentemente, iremos pedir responsabilidades ao jornalista», considerou António Martins.
O sindicalista manifestou ainda a disponibilidade da ASJP «para prestar quaisquer esclarecimentos» na Comissão de Ética, Sociedade e Cultura «sobre a falsidade daquelas declarações».
Entretanto, também o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) anunciou que vai processar Emídio Rangel por acusações «ofensivas» e «profundamente lamentáveis» contra a instituição.
Em comunicado, o SMMP refuta «com veemência as imputações ofensivas e profundamente lamentáveis» que lhe são dirigidas, pelo que vai «agir juridicamente» visando «repor a imagem» do sindicato «deliberadamente atingida».