Francisco Assis afirmou, na quinta-feira, não entender como é que os social-democratas vão aprovar um relatório que classificou de perverso.
«Se não se provou nada», porque é se aprova um relatório «iníquo, inaceitável» e que «desonra a própria Assembleia da República», questionou o líder parlamentar do PS, partido que já fez saber que vai votar contra.
Para Francisco Assis, «era de esperar um outro sentido de responsabilidade» do maior partido da oposição.
Por seu lado, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda elogiou a decisão do PSD, um dia depois de o relator do relatório, o bloquista João Semedo, ter apelado ao partido liderado por Passos Coelho que votasse a favor.
A única entidade que se exclui do «consenso» em torno do relatório é o PS, que «tinha uma ideia pré-concebida sobre toda esta matéria» e que se auto-excluiu «desde o princípio, dificultando o mais possível o andamento normal dos trabalhos na comissão, chegando ao ponto de retirar qualquer menção a Rui Pedro Soares», disse.
Para José Manuel Pureza, o PS mostrou «um entendimento da realidade completamente fora da própria realidade».
