«Especialmente numa altura em que as pessoas estão relativamente deprimidas por força dos problemas económicos que atravessam e da austeridade que estão a sofrer, acho um disparate completo cortar-lhes a possibilidade de num dia por ano darem largas à sua alegria, vir para a rua e comemorar o Carnaval», criticou.
O ex-conselheiro de Estado frisou que, apesar de como presidente da Câmara de Cascais nunca ter patrocinado o Carnaval e de não ser adepto desta festividade, o povo português deve poder comemorá-la.
António Capucho lembrou ainda que Cavaco Silva, quando era primeiro-ministro, não se deu bem com uma decisão semelhante, sendo que alguns consideraram esse momento, com «consequências muito desagradáveis», como «o princípio da queda» da sua popularidade.
A decisão de Pedro Passos Coelho é «extremamente contraproducente, negativa, injusta, precipitada e em cima do acontecimento», vincou.