- Comentar
José Mário Branco inspirou e "acrescentou" valor às novas gerações de músicos que surgiram a seguir à revolução dos cravos. É, pelo menos, o que defende Luís Represas que fez parte de uma das muitas bandas que beberam conhecimento do cantor de intervenção: os Trovante. No dia da morte de José Mário Branco, Luís Represas explica que a música do cantor que faleceu aos 77 anos não pode ser vista de um só ângulo.

Leia também:
Morreu o músico José Mário Branco
"Se ouvissem a música do Zé Mário, se ouvissem com as várias maneiras de ouvir a música dele, veriam, por um lado, o lado lúdico, por outro lado, o lado de comprometimento da música, não só social mas também estético. E também a forma como ele trouxe para a música novos elementos, novos recursos, novas instrumentações, novas maneiras de abordar a música", explica à TSF.

Leia também:
"O José Mário interrompia o ensaio e contava-nos uma história"
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Luís Represas lembra o papel fundamental que o artista teve no seu crescimento enquanto músico e na transformação da música portuguesa.

Leia também:
"José Mário Branco para mim era um mágico"
"Quando começámos a fazer música no princípio dos anos 70, tudo aquilo era muito inesperado, tudo aquilo era muito surpreendente. E o Zé Mário, no meio daquele surpreendente todo, acrescentava coisas, não só na forma de compor, mas também na forma de trazer novas sonoridades à música popular. A música popular transformou-se e ganhou uma dimensão estética muito nova com o José Mário", remata.
