Agustina Bessa-Luís regressa ao cinema com adaptação de "A Sibila"
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Agustina Bessa-Luís regressa ao cinema com adaptação de "A Sibila"

O Palacete Villa Idalina, em Caminha, é o cenário das primeiras gravações da próxima adaptação ao cinema de uma obra de Agustina Bessa-Luís. O filme "A Sibila" do realizador Eduardo Brito, com produção de Paulo Branco, começou a ser gravado há dois dias no Minho e centrará depois a grande parte da ação em Marco de Canaveses. A estreia está prevista para outubro, mês de celebração do centenário da autora. E marca também o regresso do produtor ao universo de Agustina.

"A Sibila é um romance icónico e é para mim um grande desafio mais uma vez estar ligado à adaptação de um livro dela, agora sem o meu parceiro habitual dos outros, Manoel de Oliveira Adaptamos sete livros da Agustina", contou hoje à TSF Paulo Branco, em Caminha, onde acompanha o elenco composto por atores como Maria João Pinho, Joana Ribeiro, Sandra Faleiro, João Pedro Vaz, Ana Padrão, Diana Sá, Rita Martins, Simão Cayatte, Madalena Aragão, Emília Silvestre, Gustavo Sumpta, Raimundo Cosme, Rui Neto e Marcello Urgeghe.

O filme, que resultará também numa minissérie para a RTP, é a primeira obra de Eduardo Brito. "[o realizador] Teve uma enorme inteligência na adaptação e no rigor de levar A Sibila ao cinema e com um grupo de atores incríveis", considerou Paulo Branco, referindo: "Começamos a rodagem há dois dias e estou muito esperançado que seja um grande filme, ainda por cima neste ano de centenário da Agustina Bessa-Luís. O filme estará pronto a tempo de o celebrar. Estreará em outubro".

O "romance de mulheres", assim o descreve aquele produtor, tem como protagonista principal a atriz Maria João Pinho.

Sandra Faleiro tem uma breve passagem, mas com destaque no filme. "Faço a Elisa Aida, que é uma condessa. É uma personagem muito misteriosa e que sai um bocadinho do universo em que A Sibila vive. É uma espécie de bolha no meio do filme. É uma aristocrata e acaba por se tornar uma amiga da Sibila, o que para ela é motivo de alguma vaidade", contou Sandra Faleiro, comentando: "Estou muito contente. Queria mesmo muito fazer este filme. A Agustina é extraordinária e, de facto, as cenas que tenho, são para mim como atriz dois bombons. São muito ricas, com muitas camadas. E isto é o que nós queremos: desafios que puxem por nós". E acrescentou: "Também estou feliz por estar aqui. Sempre achei Caminha um sítio incrível, paradisíaco e único em Portugal. É lindo".

Esta sexta-feira pelas 18h00, o Palacete Villa Idalina, situado na freguesia de Seixas, será cenário também de uma apresentação do projeto, pela equipa do filme e Câmara de Caminha.

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