Alberto S. Santos relembra "o casamento sem homem" que chocou Espanha

O novo romance histórico de Alberto S. Santos recua mais de um século, para reavivar a memória de um casamento sui generis.

A obra de ficção inspira-se na história de Elisa e Marcela, duas mulheres espanholas que se casaram no início do século passado, muito antes da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A união ocorreu em 1901, numa pequena aldeia da Corunha, na Galiza e só foi possível porque Elisa cortou o cabelo, trocou as saias por calças e criou um personagem masculino chamado Mário.

A farsa foi, no entanto, descoberta e as duas fugiram para o Porto, em Portugal e depois para Buenos Aires, na Argentina.

É este o ponto de partida para o novo romance de Alberto Santos, intitulado "Amantes de Buenos Aires". O autor admite que prefere escrever sobre factos históricos inesperados e marcantes, mas pouco conhecidos do público. Uma definição que encaixa como uma luva no livro em que tudo começou numa conversa de amigos, onde Alberto S. Santos ouviu a história destas duas mulheres. O título não remete de imediato para aquele que ficou conhecido como "o casamento sem homem", mas é o ponto de partida para uma narrativa ficcionada.

O livro "Amantes de Buenos Aires" é apresentado este sábado, às 16:45, no Ateneu do Porto.

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