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A Sala Estúdio Perpétuo reabre as portas esta sexta-feira, depois de ter estado fechada mais de 20 anos. O projeto vai criar espaço à projeção de filmes nacionais e internacionais - históricos e contemporâneos -, mas também vai promover a atuação de artistas de vários géneros musicais.
O auditório faz parte do Centro do Perpétuo Socorro, que foi feito a pensar nas criadas de servir que vinham das aldeias para o Porto e que ao domingo, dia de folga, não tinham para onde ir nem o que comer. O padre Rui Santiago explica que o auditório foi o ponto de partida da instituição, "foi a partir da cultura que depois a educação foi surgindo" e o objetivo é "reatar este vínculo".
Cidade do Porto tem mais uma sala de espetáculos. Ouça aqui a reportagem da TSF
Uma aproximação entre ensino e cultura, que pela mão do programador Carlos Martins vai de novo ser posta em prática. O curador da Opium afirma que a estratégia passa por "entrar nos currículos escolares" das escolas no centro do Porto, para os alunos "poderem também integrar este espaço não apenas como consumidores, mas também no próprio processo educativo".
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A Sala Estúdio Perpétuo tem capacidade para mais de 400 pessoas. A programação começa já esta sexta-feira com a mistura entre música e cinema, "desconstruindo a ideia de fronteiras entre o contemporâneo e o clássico, entre o popular e o erudito".
Na música, a programação começa com "uma orquestra filarmónica, constituída essencialmente por músicos da região norte de Portugal", mas no dia seguinte sobem ao palco "as novas bandas rock do Porto".
Fugly e Daniel Catarino atuam este sábado no Centro do Perpétuo Socorro, mas antes, já esta sexta-feira às 21h30, a Orquestra Filarmónica Portuguesa tira o pó do palco que não era pisado há mais de 20 anos.