Cultura pede a jovens do Algarve que tirem selfies com monumentos atrás

O projeto insere-se no programa Histórias Arte e Património do Algarve (HARPA) que faz parte do Plano Nacional das Artes. A ideia é sensibilizar os alunos para o património edficado que têm à sua volta.

O desafio vai ser lançado aos jovens das escolas do Algarve a partir do 2º ciclo do ensino. Em vez de se fotografarem a si e aos amigos os estudantes terão de ter como pano de fundo um monumento. O projeto chama-se "Fotografo-me nos monumentos aqui tão perto". " É para não dizermos selfie", brinca a diretora regional de cultura. Adriana Freire Nogueira conta que a ideia é levar os jovens a terem outro olhar para o património que os rodeia fazendo ao mesmo tempo um gesto que está tão na moda, tirar selfies. "Vai ser uma maneira de percebermos o que eles entendem como património", afirma.

Este projeto insere-se no programa HARPA, Histórias Arte e Património do Algarve, que por sua vez está integrado no Plano Nacional das Artes, lançado este ano letivo para envolver as escolas do País. Terá a longevidade de 10 anos e o seu coordenador nacional, Paulo Pires do Vale sublinha que já começam a surgir projetos em várias escolas. O Plano vai envolver além de estabelecimentos de ensino, autarquias, entidades culturais e artistas. É no fundo uma tentativa de aproximar a cultura dos cidadãos mais jovens. "É fazer entrar dentro da escola artistas residentes, por exemplo, mas interessa-nos também que as escolas vão aos teatros, aos museus", diz o coordenador nacional do Plano.

No caso do concurso de fotografia lançado nas escolas do Algarve está tudo pensado para não ferir quem quer zelar pela sua privacidade. As autorizações aos pais vão ser pedidas e quem não quiser aparecer na selfie pode apenas colocar um braço. O monumento é que terá sempre que estar presente.

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