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Faust, na versão de Charles Gounod, vai buscar, a uma obra, a de Goethe, a história que atravessa a humanidade, no ocidente, com a vontade da juventude eterna. A voz barítono de André Baleiro é o Valentim, irmão de Marguerite, e à pergunta: O que é que faz esta ópera ser tão sublime, e desde os meados do seculo XIX, ainda é tão tocada, a resposta só pode ser o mito de Fausto, naquilo que representa e a música de Gounod.
Charles Gounod escreve uma música sublime, cada personagem tem uma caracteristrica musical e isso percebe-se em cada um.
A história de Fausto faz parte do mito ocidental, talvez até hoje ainda mais moderno, da eterna juventude para quem perdeu todo o tempo do mundo a encontrar toda a sabedoria e perdeu o tempo de ser jovem.
Faust sempre foi muito popular em São Carlos, por exemplo na crónica "Mefistófeles", de 1867, Eça de Queiroz estava muito interessado nesta versão de Charles Gounod, que regressa assim ao palco.
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Faust, de Charles Gounod
Libreto de Jules Barbier e Michel Carré,
segundo a peça de Carré Faust et Marguerite,
baseada em Faust (Parte I) de Johann Wolfgang von Goethe
Direção Musical Antonio Pirolli
Encenação Alfonso Romero Mora
Cenografia Ricardo Sánchez Cuerda
Figurinos Claudio Martín
Desenho de vídeo Philipp Contag-Lada
Faust Mario Bahg
Marguerite Irina Lungu
Méphistophélès Rubén Amoretti
Valentin André Baleiro
Siebel Cátia Moreso
Marthe Patrícia Quinta
Wagner Luís Rodrigues
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
(maestro titular Giampaolo Vessella)
Orquestra Sinfónica Portuguesa
(maestro titular Antonio Pirolli)
Faust de Gounod, estreia hoje, quarta feira 18 de maio no Teatro Nacional S.Carlos, em Lisboa, às 20h00, dia 20 também às 20h00 e no domingo, às 16h00.