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Era um sonho antigo, há muito que João Mota queria encenar Fausto, nesta versáo em prosa, a partir da tradução de Luiza Neto Jorge, do françês de Gerard de Nerval, que Goethe tanto gostou.
João Mota sublinha este assentimento do autor do poema de Fausto e nestes anos todos encontrou agora aquilo a que chama atores vazios, atores prontos para tudo.
O pacto com Mefistófeles, o Diabo, assinado com sangue, mas João Mota mostra neste Fausto que o lado profano e o sagrado, fazem parte de tudo, não há um sem o outro.
Um Fausto que remete para hoje, neste tempo, está no texto agora, e há também margarida, num amor impossível, o trato não tinha inscrito a paixão.
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Fausto, na Comuna como se regressasse de novo às origens, à experimentação, à pesquisa do teatro, aquilo que faz encher um ator vazio.
Johann Wolfgang Goethe e Gérard de Nerval, texto; João Mota, encenação; Ana Lúcia Palminha, Carlos Paulo, Francisco Pereira de Almeida, Gonçalo Botelho, Hugo Franco, Luís Garcia, Miguel Sermão, Patrícia Fonseca, Rogério Vale e João Mota (voz off), interpretação.
Fausto, no teatro A Comuna, na Praça de Espanha, em Lisboa, quarta às 19h00, de quinta a sábado às 21h00 e ao domingo às 16h00, até 19 de junho.