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É um projeto da Leya que pretende combater a indiferença dos portugueses perante os livros.
É uma espécie de Netflix, mas aqui o que se propõe é literatura. Obras que podem ser lidas ou ouvidas num leitor de ebooks, mas também no computador e até ao telemóvel. E também há podcasts.
Esta sexta-feira a Leya juntou-se à Kobo, uma empresa tecnológica líder neste mercado, e como conta Paulo Sobral, diretor Geral da Leya, "para o arranque já estão disponíveis 8.000 ebooks em português de Portugal". Obras provenientes de "variadíssimas editoras do grupo Leya, da Relógio d"Água, Guerra e Paz, Fundação Manuel dos Santos, Aletheya" e o objetivo é fazer crescer o catálogo. Quanto a ebooks em línguas estrangeiras, atualmente a plataforma dá acesso a 600.000.
A TSF quis conhecer mais sobre o novo projeto digital da Leya
Mas com os ebooks, este serviço streaming também disponibiliza audiolivros e podcasts. De acordo com Paulo Sobral há neste momento "700 conteúdos áudio em português de Portugal e 90.000 nas restantes línguas, essencialmente em inglês".
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Em comunicado a Leya garante que o catálogo "será enriquecido todos os meses com novas edições", mas já "compreende eBooks de ficção e não-ficção de uma grande diversidade de géneros e de autores, portugueses e estrangeiros, dos mais conhecidos do grande público aos que os leitores ali irão descobrir". Entre os grandes, os primeiros destaques vão "de Gil Vicente a Miguel Torga, de Goethe ou Dostoievsky a William Faulkner".
Há também bastantes autores contemporâneos representados uma vez que "tanto se poderão ler obras inesquecíveis como «Memória de Elefante», de António Lobo Antunes, «Os Memoráveis», de Lídia Jorge, ou «Jesusalém», de Mia Couto, como livros de escritores bem conhecidos como Mário Cláudio, Germano Almeida, Afonso Reis Cabral, Tiago Rebelo" entre outros.
Quanto à ficção traduzida, a plataforma Kobo+ e_Leya propõe ebooks que vão desde o "clássico "Duna" de Frank Herbert, às obras completas da Elena Ferrante, Virginia Woolf ou Fiodor Dostoievski, de Arturo Pérez-Reverte a Salman Rushdie, passando por Chimamanda Ngozi Adichie, Zadie Smith, Philip Roth, Haruki Murakami, Amos Oz, David Grossman ou Paul Auster".
O serviço pode ser subscrito de três formas. Ou o acesso apenas aos livros em formato digital, em troca de seis euros por mês, ou acesso apenas aos audiolivros e outros conteúdos áudio pelos mesmos seis euros mensais.
Em alternativa, o utilizador pode subscrever ambos os serviços e aí o preço sobe para os oito euros mensais.
Paulo Sobral, diretor geral da Leya, afirma que a Kobo + e_Leya vai levar mais pessoas aos livros. E não só os digitais ou em formato áudio uma vez que "normalmente quem ouve e lê no formato digital , depois dá o salto para o papel".
Um serviço que é grátis nos primeiros trinta dias e pode ser acedido através da internet num qualquer computador, ou em apps nos telemóveis.