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"Entre-lugar" chegou no final de 2020, em plena pandemia, lembrando o local de encontro dos afetos e da cultura que estava limitado mas tinha também já um outro sentido de uma viagem interior e anterior de Manuel de Oliveira.
Já antes da pandemia o músico tinha decidido voltar às raízes - Guimarães - e procurar o tempo e o espaço e, quem sabe, a inspiração que a criação lhe pedia.
O tempo foi de mudança e também de perdas para o guitarrista Manuel de Oliveira (o pai, também seu mestre na guitarra, morreu em 2018 quando Manuel já tinha regressado a Guimarães). Mas foi também momento de nascimento de um novo espírito a começar pelo projeto partilhado, em trio, com o acordeão de João Frade e o violoncelo de Sandra Martins, alargando ainda a ideia a outras colaborações como a do fadista Marco Rodrigues.
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"Entre-lugar", o disco que Manuel de Oliveira leva agora para a estrada, é dedicado ao pai e mestre Aprígio Oliveira, e aos pais musicais de Manuel, Zeca Afonso e Paco de Lucía.
A inspiração toma lugar agora em palcos de Lisboa, Braga e Castelo Branco, depois de mais de ano e meio sem espetáculos e com um novo disco para partilhar com o público.
Manuel de Oliveira atua esta terça-feira em Lisboa, no Teatro Maria Matos, sexta-feira 22, em Braga, no Theatro Circo e, no sábado 23, em Castelo Branco, no Cine Teatro Avenida.