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A fadista Teresa Tarouca morreu esta madrugada, no Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa, aos 77 anos, vítima de pneumonia dupla, disse à agência Lusa fonte próxima da família.
O corpo de Teresa Tarouca seguirá esta segunda-feira às 17h00 para a Basílica da Estrela, também em Lisboa.
Na terça-feira de manhã, em hora e local ainda por confirmar, realizar-se-á o funeral da fadista, cujo corpo será cremado, adiantou a mesma fonte.

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Ouvido pela TSF, o músico e produtor Jorge Fernando, que chegou a acompanhar a intérprete em atuações fora do país, fala de um passado áureo de contributo artístico. "A Teresa, não só fez parte da minha vida enquanto músico e amigo, como fez parte de uma época grande de música portuguesa."
Ouça Jorge Fernando sobre a carreira de Teresa Tarouca
"A crueldade do tempo fez com que o seu nome fosse um pouco afastado da glória em que viveu", assinala Jorge Fernando, que diz que todos devem estar "gratos pelo que ela nos deu".
O artista e amigo lembra a cantora com nostalgia e saudade
O músico constata ainda que "o fado fica sempre mais pobre cada vez que um fadista morre", e lembra com saudade o período mais profícuo da fadista. "A Teresa teve uma época de ouro, em que 'Saudade, silêncio e sombra' foi cantado de norte a sul do país. Foi uma época de grande brilho."
"A Teresa preencheu um lugar que ficou vazio", remata.
* Atualizado às 13h59