- Comentar
Tudo começa na voz de uma mas maiores cantoras de sempre, Jenny Lind, o rouxinol sueco, que o escritor Hans Christian Andersen quis homenagear, com paixão, nos meados do século XIX com o conto, o Rouxinol e o imperador da China. Numa penada, a história conta que o imperador da China quis ouvir um rouxnol que viva na floresta, ficou encantado com a música, mas ficou ainda mais maravilhado, com um rouxinol mecânico que lhe foi oferecido, mas muito doente foi a voz do rouxinol verdadeiro que lhe salvou a vida. Sérgio Azevedo, primeiro criou esta versão para crianças, mas agora é uma ópera para todos.
João Paulo Santos faz a direcção musical, para esta estreia absoluta da ópera que tem apenas o nome de O Rouxinol, onde a voz soprano faz de rouxinol, nas duas versões, o mecânico e o natural.
Uma ode à liberdade deste Rouxinol, agora nesta versão de Sérgio Azevedo que manteve a escrita que caracteriza a sua própria composição, embora reconhece que fez aqui e ali uma escrita mais perto de todos os ouvidos.
No fim é o canto do rouxinol livre que salva a vida do imperador, gravemente doente, é o som da liberdade que faz dele um homem novo.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Música e libreto: Sérgio Azevedo, segundo o conto O Rouxinol e o Imperador da China de Hans Christian Andersen
Ópera para crianças
Estreia absoluta
Direção Musical: João Paulo Santos
Encenação: Mário João Alves
Cenografia e responsável de figurinos: Patrícia Costa
Desenho de luz: José Diogo e Carlos Vaz
Rouxinol / Rouxinol mecânico: Ana Sofia Ventura
Imperador: Christian Luján
Mestre de cerimónias / Mestre de música / Relojoeiro: Diogo Oliveira
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
(Maestro titular Giampaolo Vessella)
Orquestra Sinfónica Portuguesa
(Maestro titular Antonio Pirolli)
Nova Produção, encomenda do TNSC
Estreia domingo, 29 de janeiro, às 16h00, no Teatro Nacional S.Carlos e fica até 31 de janeiro, mas apenas para as escolas.