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O PSD não questiona a possibilidade da ida de Agustina Bessa-Luís para o Panteão Nacional. Os sociais-democratas reconhecem essa hipóteses mas lembram que é preciso respeitar o quadro legal atual, no qual é necessário esperar 20 anos até à concretização dessa mudança.
Reconhecendo a genialidade da autora, em declarações à TSF, a deputada social-democrata Margarida Mano lembra também que só mudando a lei é que seria possível fazer essa discussão agora.
"Agustina é claramente uma pessoa que esta num nível de genialidade, e esta é uma palavra que não é muito fácil de associar a muitas figuras do mundo cultural ao longo do último século. O vulto de Agustina como uma referência que poderia, e nos honraria, que estivesse no Panteão, é inquestionável. Não é, digamos, uma iniciativa de um partido só que a levará para o Panteão, a menos que seja mudado o quadro legislativo", recorda a deputada.

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A lei prevê que a deposição no Panteão Nacional dos restos mortais dos cidadãos distinguidos só pode ocorrer 20 anos após a sua morte. Já a afixação de lápide alusiva à sua vida e à sua obra pode realizar-se cinco anos após a morte.
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