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O procurador-geral adjunto Carlos Sousa Mendes vai presidir à Comissão Liquidatária da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Coleção Berardo (FAMC-CB), anunciou esta quarta-feira o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.
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Na audição regimental, no parlamento, em Lisboa, o ministro indicou que vai ser assinado o despacho conjunto com o Ministério das Finanças e a Presidência do Conselho de Ministros (PCM) para criar a Comissão Liquidatária composta ainda pelo professor da Universidade de Lisboa Luís Urbano Afonso, especialista em mercado da arte, e pela inspetora das Finanças Edite Batista dos Santos.
A iniciativa surge na sequência de uma resolução fundamentada, aprovada em Conselho de Ministros a 06 de janeiro, para limitar poderes do conselho de administração da FAMC-CB e, desta forma, proteger o "relevante interesse público" da efetiva passagem do Museu Berardo para o designado Museu de Arte Contemporânea - Centro Cultural de Belém (CCB).
A extinção da FAMC-CB - fundação que deu origem, há 15 anos, à criação do Museu Coleção Berardo, instalado no CCB, em Lisboa - foi aprovada em Conselho de Ministros há cerca de duas semanas, para concretizar a transferência da gestão do espaço museológico para a Fundação CCB, na sequência da denúncia do acordo entre as partes pelo Ministério da Cultura.