Pulmão é uma história de amor? Sim! Ana Nave, que encena esta peça, um texto de Duncan Macmillan, começa por aí, é uma história de amor, com um casal, um homem e uma mulher.
Este Casal está na fila do IKEA e começa a problematizar a ideia de ter um filho. Um filho, neste mundo, com tudo o que existe. Alterações climáticas, violência, tudo.
Depois desta fila, para compras lá para casa, acontecem 40 anos da vida deste casal. Naquilo a que Ana Nave chama: uma montanha russa de emoções. Como todos os casais, numa vida inteira, para quê, para onde?, São as muitas perguntas que ficam aqui a pairar.
Pulmão, é essa vontade de respirar, de sobreviver, é preciso ter pulmão para tudo.
Uma viagem sem tempo para este longo tempo de quarenta anos de um casal, igual a nós, onde nos podemos rever, para onde caminhamos? Teremos tempo para tudo, ou tempo é apenas esta curta viagem de um momento?
Texto Ducan Macmillan
Tradução Sarah Adamopoulos
Encenação Ana Nave
Com Benedita Pereira e Tomás Alves
Versão cénica e dramaturgia Ana Nave e Cristina Carvalhal
Concepção plástica Rui Francisco
Luz Zeca Iglésias
Fotografia Sara Carinhas
Fotografia do cartaz Carlos Santos
Assistência de encenação Cristina Carvalhal
Produção executiva Rita Faustino
Co-produção Causas Comuns, Arte 33, Teatro Municipal de Vila Real
Agradecimentos Centro Cultural Malaposta, Joana Soares, Companhia Olga Roriz
Pulmão, está no Teatro Maria Matos, em Lisboa, em Fevereiro, quarta e quintas feiras, às 21h00.
