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Foi escrito muito antes da pandemia, em 2004, em Buenos Aires, no entanto tudo faz sentido, quando Ariel Farace escreveu sobre o isolamento, a solidão, o consumo, o medo, o vazio. A encenadora deste espetáculo Patrícia Soso, acha que o futuro já se desenhava, a pandemia só acelerou o processo.
Três personagens, que podemos ser nós, que apenas têm nome, Ana, Ulisses e Laura mas não sabemos mais nada, são como nós.
A fragilidade de cada um, a solidão e todos enfrentam esse medo do vazio, das grandes cidades onde ao mesmo tempo também se procura o lugar, onde cada um pode ser o que quiser, dentro de si, do seu próprio mundo.
Alguma coisa vai ter de mudar na vida, talvez amanhã, se calhar está tudo bem assim, talvez, talvez mude amanhã.
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Sem TÍ´itulo, estreia hoje, 25 de maio, na casa da Comuna, na Praça de Espanha, em Lisboa, e fica de quarta a sábado às 21h00, e no domingo, 29 de maio, último dia às 16h00.