The Strokes e não só. Muitos ficam horas na fila da frente à espera da banda favorita

Os cabeças de cartaz do primeiro dia do Festival são os norte-americanos, mas há quem tenha outras bandas como prioridade. A TSF ​​​​​​​foi perceber o porquê e como fazem esses festivaleiros.

As portas do NOS Alive abrem às 15h00 e muitas pessoas correm para o palco principal do festival para ver uma banda favorita.

The Strokes, Stromae, The War on Drugs, Jungle e Mallu Magalhães acalentam as expectativas dos fãs no primeiro dia do Alive e, por muito que haja outros palcos e outras atrações, há quem só pense numa coisa.

Cerca de uma hora depois de as portas abrirem, dezenas de pessoas encontram-se na fila da frente e não arredam pé do local o dia todo.

É o caso de Tiago e Camila. Ele é de Viseu, mas trabalha na margem sul do Tejo, enquanto ela é brasileira e vive em Lisboa. Vêm de perto com uma única coisa na cabeça: "Estamos à espera de The Strokes."

"Nós estamos a guardar lugar e não arredamos pé. E mesmo as outras bandas que não conhecemos, vamos ficar a conhecer. É sempre bom descobrir novos artistas", explica Tiago, em declarações à TSF.

Camila, que acompanha Tiago, é da mesma opinião: "Tem Mallu Magalhães, tem muitas outras coisas. Vamos sentindo o clima do festival que é gostoso."

Tantas horas de espera acarretam alguns problemas. Como fazem para comer? "Trouxemos comida e, se for preciso, vamos comprar aí a qualquer lugar. Fica um a guardar o lugar", esclarece Tiago que, notoriamente, tem um plano totalmente delineado.

Camila expressa-se com mais tranquilidade e expectativa em relação ao festival, que diz ser "sempre uma grande experiência".

Há um outro palco que também atrai ambos. Já começa a ter o seu lugar em vários festivais, mas o Palco Comédia ainda é novidade para alguns. "É uma curiosidade para mim. Eu nunca tinha ido a um festival com um palco de comédia. É a diversidade, poder ter vários grupos e de vários gostos. Eu acho superimportante", sustenta Camila.

O equipamento a rigor não pode faltar

Tiago afirma que, apenas quando The Strokes acabar, tenciona dar um salto ao palco para ver a atuação de Tio Jel.

André Sardinha não engana naquilo que quer ver. Vestido com uma camisola dos The Strokes está no palco principal desde cedo.

"Vamos sair para comer e vamos voltar para ficar aqui até ao concerto. A partir das 18h00 estamos aqui até às 22h30", diz.

Já o irmão, Rodrigo Sardinha, tem pena de não ver outras coisas no festival, mas ficar ali e ver a banda norte-americana "é a prioridade".

Rafael veio de Sintra e desde as 15h30 que está na frontline para ver The Strokes e Stromae. "Vamos ficar aqui até às 22h30", garante o jovem.

Tal como Rodrigo Sardinha, Rafael tem "interesse em ver outras coisa", mas é preciso escolher: "Não queremos perder o lugar."

"Faz muita diferença ver aqui e não lá atrás. Eu acho que o pessoal vai todo saltar. Nós queremos a confusão!", opina.

Rafael também veio preparado e trouxe comida. Se chega para o dia todo, não sabe, mas considera que "compensa".

Jungle é a outra grande atração

Mas não são só os The Strokes que atraem os festivaleiros. Além deles, Marco Pereira e Mariana Pereira mostram-se muito entusiasmados para o concerto dos Jungle. "Quero muito ver, por isso vamos ficar aqui", disse a jovem à TSF.

Ana vem de Vila Nova de Gaia com a mãe, Isabel, também para ver os britânicos. "Queremos ver Jungle. Depois vamos aos outros palcos", revela Ana. Quais são os palcos que vão visitar? "O Clubbing. Acho que o Heineken não tem nada para nós."

Já a mãe vai atrás da filha: "Vou curtindo as músicas."

Este é apenas o primeiro dia do NOS Alive. Durante o resto da semana, legiões de fãs de Metallica, Florence + The Machine, Imagine Dragons ou Da Weasel vão seguir as pisadas destes e passar horas no lugar certo para ver o concerto certo.

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