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Jason Momoa é havaiano e é um dos atores mais exóticos deste século XXI.
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Ganhou fama nas séries de televisão "Stargate: Atlantis" e "Guerra dos Tronos".
Mas tornou-se numa estrela planetária, quando integrou uma série de filmes de super-heróis.
Ele é Aquaman, um herói da DC Comics que que é quase um semideus e que descende da mítica cidade perdida de Atlantis.
Mas, em Lisboa, ele começa a sentir que tem mesmo superpoderes.
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"Desde que era menino que queria ser um biólogo marinho e estava obcecado por salvar o planeta", descreveu o ator numa sessão paralela da Conferência dos Oceanos.
Ouça as declarações de Jason Momoa na Conferência dos Oceanos das Nações Unidas
O ator diz que assistir "às vozes da próxima geração e saber que há verdadeiros líderes" o deixa feliz e "poder agitar as coisas e usar os poderes de super-herói para que as vozes deles possam ser ouvidas" é ainda mais gratificante.
O ator diz que sente de forma muito próxima as doenças dos oceanos e que, quando terminou a rodagem do primeiro Aquaman, rapidamente escreveu um sumário de 50 páginas do argumento para o segundo filme.
Não se revelam histórias antes de os filmes serem mostrados, mas, neste caso, Jason Momoa abre uma exceção.
A ideia foi sempre de usar o filme para este alerta global.
Jason Momoa explica que até conseguiu uma cena, a discursar, vertido de Aquaman, nas Nações Unidas: "É um grande momento porque estiveram lá 200 figurantes e eu falei para eles, no púlpito, vestido com o meu fato prateado."
"Foi um verdadeiro apelo ao mundo", conclui Jason Momoa.
Por estas e por outras, Jason Momoa vai ser embaixador das Nações Unidas para os Oceanos.

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